terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Clube Completo


Alguém aqui já ouviu da teoria dos setênios? Aprendi a algum tempo atrás no programa trainee que participei e lembro-me que eles estudam a forma como as fases da vida e do desenvolvimento de alguém acontecem de 7 em 7 anos. Cada período de 7 anos, chamado de setênio, possui características especiais e conhecê-lo ajuda a entender alguns sentimentos que estarão envolvidos naqueles anos.

Mas Jianoti, por que diachos você veio com esse papo agora? Peraê, deixe-me explicar. Sábado passado reunimos o Rebouças para a reunião de planejamento estratégico com a ajuda de um grande padrinho nosso Prof. Souza. Lá tive vários insights e sai de lá com a cabeça cheia de minhocas. Vi que o clube evolui todo dia, assim como nós evoluímos enquanto sujeitos, indivíduos, pessoas. E nessa mistura pensei que o clube possui pessoas em diferentes fases de desenvolvimento … em diferentes setênios.

Temos pessoas afobadas para fazer e com energia acumulada. Temos gente com muitos afazeres, numa etapa de consolidação profissional, sempre sem tempo. Temos gente buscando serenidade, querendo fazer tudo ao seu tempo. Temos ainda pessoas com a necessidade de ir direto ao ponto, sem rodeios, estilo tolerância zero. E temos gente que ainda busca onde estar, o que ser. Ou seja, é uma salada desafiadora … pra não dizer desesperadora.

Nessa mistura, alguns querem clubes ativos em termos de projetos, todo final de semana fazendo ações sociais. Outros querem desenvolvimento profissional. Há ainda aqueles que buscam amizades, carinho, companheirismo. E dependendo pra onde a balança pender, o clube segue um característica forte.

Isso me intriga. Lembrei quando conheci o presidente de RI Carl-Wilhelm Stenhammar (2005-06) e perguntei o que ele achava que seria um clube perfeito. Ele me disse sem pestanejar: um clube COMPLETO. “Completo?”, perguntei. Ele explicou que as avenidas só fazem sentido se estiverem equilibradas.

Comunidades, Internos, Profissionais e Internacionais. O segredo de um clube dos sonhos. Vendo hoje o Rebouças com tantos momentos de vida diferentes convivendo ao mesmo tempo, vejo que para ser um clube melhor, ele deve buscar o equilíbrio. Não um equilíbrio chato que leva a monotonia, pelo contrario, equilíbrio dinâmico que faça com que o clube seja completo. Sendo completo, ele será uma manifestação real dos princípios de Rotaract.

Galera, usei o Rebouças como exemplo porque foi ali que o pensamento nasceu, mas faça esse exercício olhando para seu clube.

Olhe para seu clube e questione. Ele é completo? O quão longe o clube está disso? O que seria completo para você? V

ocê conhece os princípios de Rotaract para definir o clube completo?

Me contem depois o que veio com a reflexão. Até a próxima. Ah, e assistam a G3: Gentileza na TV no www.youtube.com e usem a planilha para descrição e gerenciamento de projetos.

3 comentários:

  1. Fala Léo, perfeito o texto companheiro.
    Existem quatro avenidas justamente por que são os pilares de um clube, e todas elas tem que ter força o suficiente para manter essa base.
    Se todas as avenidas trabalharem corretamente sempre terá coisas novas acontecendo no clube e com certeza vai passar longe de ser chato.
    A busca por um clube Completo não é apenas do presidente, TODOS tem obrigação de fazer parte disso.
    Faço das suas as minhas palavras.
    Abraço

    JuLio Lussari

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  2. Como é bom saber que ficaram muitas "minhocas" após a reunião lá na Solimões.
    Lembremo-nos da Coca-Cola: Ela nunca esquece de você.
    GENTILEZA GERA GENTILEZA.
    [ ]s
    Souza

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  3. Leo,

    Baseado nesse seu pensamento, venho admitir que o perfil do Rebouças não é único. Isso acontece, ou pode acontecer, com a maioria dos clubes do nosso distrito e fora dele também.

    Penso que conseguir administrar esses vários setênios dentro de um clube pode sim tornar-se o fiel da balança. E como disse o Julio, a responsabilidade compartilhada fica mais fácil de alcançar o sucesso.

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