O que se tem é que:
Compomos uma juventude com excesso de informação disponível e oportunidades de escolha.
Dialogamos com uma necessidade de satisfação emocional e material.
Somos receptivos: nos deparamos com uma realidade social.
Somos perceptivos: interpretamos esta realidade social como necessitada de transformação.
Somos Expansivos: manifestamos a vontade de atuar nesta transformação e atuamos.
Nossa resposta à realidade que participamos se dá no interior da instituição que escolhemos. Instituição que está aberta à nossa proposta de resposta e possui moldes de atuação definidos ao mesmo tempo.
Por fim, é regida por sucessivos conselhos de âmbitos regionais, nacionais, supra nacionais que manifestam expectativas quanto ao estereótipo de juventude que melhor se encaixa nos fins auto-propostos -
existe um tipo de jovem em quem se apostar para ser o ator da mudança da paz.
Como fazer nossa individualidade se satisfazer com a escolha que fizemos – Rotary Internacional. E fazê-lo de forma a responder à realidade social com a criatividade , sendo jovem motivo de aposta e ator da construção de um mundo de paz social?
Através da adoção de uma identidade zelosa com a identificação natural que estabelecerá com o estereótipo de rotaractiano que será acreditado por todos.
Cultivar a nossa “self-image” é fundamental.
Como assim?
É isso, ser rotaractiano, é, também, lembrar que se representa um tipo específico de juventude em atuação pelo qual se deve zelar, cuja respeitabilidade está nas mãos de cada um dos membros.
Reformular o estereótipo, sem abandono da rebeldia inteligente – privilégio da juventude – ciente da credibilidade que o rotaractiano tem que ter nos espaços em que quer atuar.
Ser rotaractiano é compor uma juventude que objetiva criar uma resposta transformadora da paz social, esta transformação necessita de apostas para atuar e a aposta depende da credibilidade que esta juventude tenha na sociedade.
Porque aquilo que o rotaractiano é de fato fica suspenso no ar. Transita entre o que é para si e o que é para aquele que não é rotaractiano.
A expectativa de estereótipo que se tem do rotaractiano é uma paisagem por de trás do nevoeiro: se vê a forma com exatidão, o preenchimento dessa forma, os detalhes que compõe a paisagem, podem ser aquilo que quisermos.
Imaginemos, Criemos, Transformemos.
Sejamos críticos, no momento de interpretação da realidade e no momento posterior à resposta que damos a ela. Essa resposta, está sendo eficiente, eficaz? Nossa criatividade está em pleno proveito.
Profissionalizemos esta forma de encarar a nossa atuação transformadora.
Nos imaginemos, no recriemos, nos transformemos.
Sempre lembrando que liberdade é liberdade interior - o preenchimento da forma são os detalhes. Estes é que aceitam nossa rebeldia, porque é onde ela cabe e é necessária para transformar a paisagem da realidade em mundo de paz social.
Molde, forma. Qual é a forma da paisagem que vamos construir?
Para isso, para a escolha da forma, propomos 2 cartilhas, princípios de atuação:
A Prova Quádrupla do que pensamos, dizemos ou fazemos:
1 – É a verdade?
2 – É Justo para todos os interessados?
3 – Criará boa vontade e melhores amizades?
4 – Será benéfico para todos os interessados?
A outra cartilha é um convite. Um convite para recriar o estereótipo da rebeldia inteligente, uma nova cartilha criada por nós e que funcione dentro da primeira cartilha.
A quádrupla rotária do senso crítico. Através de uma atitude experimental, uma reflexão do espaço disponível para a aplicação de um anti-hábito.Para sermos o rotaractiano criativo que seja ao mesmo tempo: motivo de aposta, ocupante de um espaço para aplicação da rebeldia, ator da mudança e o desenhista da paisagem transformada em mundo de paz social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário